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  • Foto do escritorProjeto Resgate

Visita ao Centro Histórico de Joinville

Atualizado: 20 de set. de 2022


Grupo de estudantes em visita ao Centro Histórico de Joinville

Nessa etapa os estudantes tiveram a oportunidade de perceber a cidade com novos olhares. Bem como, desenvolver sua inteligência sistêmica.


Conforme Peter Senge, quando estudantes mais velhos aprendem a apreciar níveis mais elevados de complexidade social, isso não só aprofunda seu entendimento como também acentua sua empatia no contexto de questões sociais, possibilitando o desenvolvimento da inteligência sistêmica inata e de competências de compreender o outro.


Partindo de um ponto icônico para a Colônia Dona Francisca, o Mercado Municipal, o grupo pode resgatar nos seus trajetos cotidianos novas apreensões sobre a constituição de um passado que permanece integrado ao ambiente contemporâneo, embora por vezes esquecido e principalmente, desvalorizado.


Tendo em mãos os registros fotográficos originais das construções de maior destaque para os primeiros anos da cidade, os estudantes tiveram o desafio de identificar as antigas construções com suas atuais correspondências, uma tarefa nem sempre tão simples, quando se leva em consideração o descuido pela qual essas construções vivenciam, permeadas hoje por fachadas, propagandas de lojas e uma série de outras poluições visuais que interferem na percepção desse passado.


Caminhando e fazendo paradas em frente a construções históricas como a Vila Amazilda – na rua Abdon Batista, Pharmacia Vieira, Casarão Hagemann, Loja Richlin, Palacete Schlemm – esses últimos localizados na Rua do Príncipe, e muitos outros, o grupo pode conhecer, através de pesquisa elaborada previamente, um pouco da história original de cada construção e da família que esteve por detrás desta.


Essa aproximação permitiu que novas pistas fossem resgatadas na construção dos perfis imigrantes presentes no passado da cidade e para além, foi possível perceber os conflitos temporais e históricos que de muitas maneiras permitiram que esses mesmos prédios e construções fossem destinados a descuidos e esquecimento.


Ao fim do passeio, os estudantes puderam ainda conhecer o Cemitério do Imigrante, e tiveram a rica contribuição do historiador e pesquisador Dilney Cunha, possibilitando observar outros aspectos das primeiras décadas de colonização, como o embate de interesses entre os grupos dominantes, bem como a contribuição importantíssima do ciclo da erva mate e dos luso-brasileiros aqui presentes.


Por: Julio Vieira / Mônica Heinzelmann

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